Três anos após um dos maiores acidentes nucleares já ocorridos, a SAPÊ realizou o “Ato Cultural: Fukushima, até quando?”. O evento, realizado em 2014, teve o objetivo de informar e homenagear as muitas vítimas de acidentes e incidentes nucleares em todo o mundo e chamar a atenção para nossos próprios riscos ao conviver com a presença de três usinas nucleares no município de Angra dos Reis.
O acidente japonês aconteceu em março de 2011, quando um terremoto, seguido de um tsunami, provocou a paralisação do sistema de resfriamento do complexo nuclear de Fukushima. Três dos seis reatores da usina explodiram. Foi necessário deslocar mais de 100 mil pessoas de suas casas e a contaminação radioativa atingiu pessoas, animais, a água e a produção agrícola.
Naquele momento (e ainda dez anos depois), a radiação continuava a vazar e a se espalhar por todo o oceano pacífico, do Japão à costa oeste dos Estados Unidos. Como consequência do acidente de Fukushima, pesquisadores japoneses estimam a morte de uma pessoa por dia. Aqui no Brasil não temos histórico de tsunamis ou terremotos de grande escala, mas temos usinas nucleares. Duas em funcionamento e uma em construção, todas em Angra dos Reis. Então cabe pensar: o que o acidente de Fukushima nos ensinou?
Visando aprofundar essa reflexão, o evento “Fukushima, até quando?” promoveu durante três dias uma série de intervenções, mostra de filmes, exposições, debates e shows musicais. As atividades contaram com a participação de Chico Whitaker, da Coalizão por um Brasil Livre de Usinas Nucleares; Márcia Gomes e Norbert Suchanek do Arquivo Amarelo – Uranium Film Festival; Odesson Alves, da Associação das Vítimas do Césio – GO e Dawid Bartelt, da Fundação Heinrich Böll.
O ato ocorreu numa tenda de circo instalada no Cais de Santa Luzia no centro da cidade. Esse formato permitiu maior interação com a população e visitantes que ali circulam para acessar as ilhas do município; com usuários de transportes públicos, que lá tem pontos de embarque; e com moradores da região que frequentam a orla central da cidade.
SAPÊ – Sociedade Angrense de Proteção Ecológica
Joao Pedro Sevalho
Irene Chada Ribeiro
Arquivo Amarelo – Uranium Film Festival
Diego Moreira
Irene Ribeiro
Amanda Alves
Conceição Correa
Arquivo Amarelo – Uranium Film Festival
Daniel Gusf
Cylú Campos
R$ 20.000,00
01 de fevereiro a 31 de março de 2014
Fundação Heinrich Böll
Arquivo Amarelo – Uranium Film Festival
SINSPMAR (Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Angra dos Reis)
Sindicato dos Bancários
Fórum de Comunidades Tradicionais de Angra, Paraty e Ubatuba
SEPE (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação
Cultuar – Fundação Cultural de Angra dos Reis
Grupo de Consciência Negra Ylá-Dudu
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