Movimento Antinuclear, organizações ambientalistas e de direitos humanos ficam em alerta após a vista do Presidente Lula ao Presidente Alberto Fernandez na Argentina, no dia 23 de janeiro. Apesar da importância da colaboração entre os dois países, o encontro tratou de possíveis menções a acordos na exploração de gás de xisto e na produção de energia nuclear: tecnologias polêmicas e de alto risco e impacto socioambiental.
A exploração de gás de xisto – cuja tecnologia de extração com a fragmentação de rochas, o fracking, tem repercussões ambientais extremamente negativas, como a contaminação irreversível de aquíferos. E a continuidade do desenvolvimento da produção de eletricidade com a tecnologia nuclear, agora com a utilização dos chamados pequenos reatores nucleares modulares (SMRs), continua expondo à sociedade aos riscos, impactos e herança do nuclear.
Diante disso, a Articulação Antinuclear Brasileira – AAB e o Movimento Antinuclear da República Argentina – MARA, junto com outras organizações, publicaram carta aberta aos Presidentes dos dois países, alertando-os para a absoluta necessidade de somente firmar acordos em torno desses temas depois de ouvir todos que, nas respectivas sociedades, vem se ocupando dessas tecnologias e suas consequências para o bem estar da população e gerações futuras.
Leia a carta completa aqui!
Para debater com a sociedade a AAB e a MARA estão promovendo a live “Exploração de Gás de Xisto e Pequenos Reatores Nucleares” com especialistas que vão explicar os riscos do fracking e o que são esses tais reatores nucleares modulares que podem ser instalados até no mar.
Assistam ao vivo no dia 11 de março, às 11 horas, aqui.
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